Sobre o homem na sua constituição tem braço, perna, pé e
mão.
Ele usa todos estes recursos na árdua tarefa de conseguir o
pão.
O pão que busca tem uma função e é matar a fome.
A fome vem do abdômen e sega, ensurdece o homem.
Tirando toda a noção de humanidade embrutecendo e tornando
voraz.
É por fome que se trai, engana, rouba e mata, é ela que prepara
e conduz.
Afia o faro, amola os dentes, fortalece as mãos, põe tutano
nas canelas,
Tudo para que seja ela mesma saciada. E se não o faz o
homem?
Pois se não o faz, perde todos os dons e ela mesma que te
animava a caçar,
Agora te caça e dentro da própria casa que hora era do
homem, agora quem ronca é o abdômen.
E a caçada é desigual, pois não é fácil sem mãos fortes,
faro nas narinas e tutano nas canelas
O abdômen tira pela fome, força e resistência, carisma e
encanto.
E multinacionais matam multidões, e o craqueiro mata o vigia
do cinema.
Mas te lembra que já foi um homem, voltes a ser. Liberta-te do
teu abdômen!
Manoel WSL
Parauapebas Pará 27-01-2016 08:51
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