segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uma viagem ao oásis de Deus. Serra das andorinhas.




Éramos cinco aventureiros: Suterio Andrade o ator profeta, Gildete Prates a encantriz, Josberto Girão o
 capitão, Luzenilza Nascimento a odalisca e Wanderley Silva o mercador de palavras e amante das boas ações.


Saímos depois do sol, em nossa maquina vermelha guiada por seu capitão e piloto, percorremos a quente e negra estrada. Por horas a fio, correu a maquina saltando distância e caindo em buracos, assim foi até a hora do almoço. Fizemos a refeição em São Domingos do Araguaia.

Durante todo esse percurso, vive bobo, sem crer que de fato ela estivesse no veiculo. Mas, para meu espanto e alegria ela estava e sorria.
Sorria timidamente, pois sofria dores estomacais.

Depois que vencermos a estrada a estrada, nos deparamos com uma paisagem paradisíaca. Cachoeiras, piscinas gigantes de águas cristalinas. Inspiramos e nossos pulmões se encherão de pureza. Estávamos no oásis de Deus.


Ali voltamos a ser crianças, e assistidos pelos anjos que guardam o santo lugar, brincamos, pulamos e mergulhamos nas mágicas águas. Estamos inundados de felicidades, fomos à vila próxima, bebemos, comemos e jogamos da hospitalidade. Nosso capitão aproveitou bem.

E ao final desse dia de maravilhas, Deus me presenteou com um diamante, pois, a odalisca adormeceu na tenda deste humilde mercador de palavras e amante das boas ações. Deixamos nossos nomes em pedras no oásis de Deus, serra das andorinhas.
A noite passou como um sonho acordamos na manha do dia 28 com os espíritos livres.
O mercador com zelo, nunca antes visto preparou o desjejum, acordarão os outros um a um e todos fizeram juntos o desjejum e sem demora corremos na tarefa de apreciar, gozar e registrar a beleza da magnífica paisagem, liderados nessa prazerosa expedição pela encantadora de mentes, o grupo subiu, desceu, mergulhou e estudou cada canto, cada gruta, cada pedra e cientificamente registrou tudo. Ficando essa parte do ator profeta e dela mesma, a encantriz.

Cantos de pássaros se misturavam ao barulho das três quedas e aos risos de alegria.
O capitão como todo bom líder, observava tudo com esmero
e garantindo a segurança do grupo.

Vale citar que a odalisca também registrou toda a aventura, na hora da principal refeição do dia o nosso estimado capitão preparou um cardápio variado para o deleite de todos.


Ao final do almoço alguns precisaram tirar um breve cochilo para fazer a digestão. Mas algum tempo depois lá estávamos todos, crianças na água! Ao final do dia, nosso capitão percebeu que precisávamos de provisões e tivemos que levar a expedição até São Geraldo do Araguaia, lá fizemos a aquisição dos mantimentos em que nesse armazém nosso estimado capitão e o intrépido profeta
se encantaram pela vendedora, moça de atributos pitorescos.
Mas seguimos até o rio Araguaia, nas margens de onde degustamos pratos típicos a base de peixe e pirão, alem de nos saciarmos a sede com a cerveja local. Nessa ocasião a odalisca já denotava preocupação com o mercador, pois este decidiu que ficaria ébrio, e ficou! Vomitou, caiu se machucou e causou acidentes. Foi um desastre! A odalisca tinha razão em dizer “affz”.


Todos confraternizamos no acampamento com sorvete, wisk e depois do mergulho noturno é claro, fomos todos dormi, felizes.



Autor: Wanderley Silva Lima

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